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1.
Psico (Porto Alegre) ; 53(1): 37365, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1415093

ABSTRACT

Apesar das repetidas relações entre autocompaixão e saúde mental e a relevância dos esquemas iniciais desadaptativos (EID's) para compreensão do funcionamento da personalidade, ainda é internacionalmente escasso o número de estudos que relacionam tais construtos. O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre os componentes da autocompaixão e os EID's. A amostra foi composta por 328 estudantes universitários, com idade média de 25,39 (DP=6,99). Como instrumentos, foram utilizados a Escala de Autocompaixão de Neff (SCS) e o Questionário de Esquemas de Young (YSQ-S3). Os resultados mostraram correlações negativas e significativas entre os EID's e os componentes da autocompaixão, sugerindo que quanto maior a intensidade do esquema, menores os níveis de autocompaixão. Compreender a forma como as características individuais se relacionam com os componentes da autocompaixão pode nortear o desenvolvimento de intervenções mais apuradas para a promoção dos benefícios da autocompaixão.


Despite the repeated relationships between self-compassion and mental health and the relevance of the early maladaptive schemas (EMS) to understand personality, the number of studies relating these constructs is still internationally scarce. The aim of this study was to investigate the relationships between the components of self-compassion and EMS. The sample consisted of 209 university students (medium age of 25.55; SD = 6.96). Measures used were Self-Compassion Scale (SCS) and Young Schema Questionnaire (YSQ-S3). The results showed negative and significant correlations between the EMS and the components of self-compassion, suggesting that the greater the intensity of the schema, the lower the levels of self-compassion. Understanding how individual characteristics relate to the components of self-compassion can guide the development of more refined interventions to promote the benefits of self-compassion.


A pesar de las repetidas relaciones entre autocompasión y salud mental y la relevancia de los esquemas desadaptativos tempranos (EDTs) para comprender el funcionamiento de la personalidad, el número de estudios que relacionan estos constructos aún es internacionalmente escaso. El objetivo de este estudio fue investigar las relaciones entre los componentes de la autocompasión y los EDTs. Respondieron medidas de autocompasión e de EDTs 328 estudiantes universitarios (edad media: 25,39). Se realizaron análisis descriptivos y correlacionales de Pearson (p <0.05). Los resultados mostraron correlaciones negativas y significativas entre los EDTs y los componentes de la autocompasión, lo que sugiere que cuanto mayor es la intensidad del esquema, menores son los niveles de autocompasión. Comprender cómo se relacionan las características individuales con los componentes de la autocompasión puede guiar el desarrollo de intervenciones más refinadas para promover los beneficios de la autocompasión.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self-Compassion , Personality , Cognitive Behavioral Therapy , Mental Health
2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1344318

ABSTRACT

Como motivação pró-social, a compaixão tende a promover maior envolvimento em mentalidades de cuidado e ações de senso coletivo, capacidades prejudicadas pelos medos da compaixão. O estudo objetivou investigar o papel dos medos da compaixão em fatores envolvidos no engajamento às medidas de distanciamento social. Duzentos e oitenta e quatro adultos (idade média = 36,47) responderam as escalas de medos da compaixão, escala de dificuldades de regulação emocional e um questionário sobre engajamento aos protocolos contra a COVID-19. Um modelo de path analysis explicou 32% da variância na adesão aos protocolos por duas vias: o medo de ser compassivo por outros diminui o engajamento por motivações pró-sociais; enquanto os medos de expressar compaixão por si e outros predizem maiores dificuldades de regulação emocional, diminuindo a aderência por exaustão emocional. Oportunizar o desenvolvimento da compaixão pode contribuir para um enfrentamento mais saudável às dificuldades emocionais suscitadas pela pandemia e no envolvimento em ações coletivas


As a prosocial motivation, compassion enables to engage in care and collaborative behaviors, what can be impaired in people facing fears of compassion. This study proposed to investigate factors involved in the difficulties to engage in distancing measures, evaluating the role of the fears of compassion. 284 adults (mean age = 36,47) answered fears of compassion scales, difficulties in emotion regulation scale and a questionnaire about the engagement to social distancing measures. A path analysis model explained 32% of the variance on the recommended measures in two ways: fear of expressing compassion to others reduces the compliance with the recommendations decreasing prosocial motivations to follow the measures; fears of expressing compassion to self and others predicted stronger difficulties on emotional regulation, reducing the adherence to protocols because of emotional exhaustion. Providing the development of compassion can help to promote healthier emotional strategies to deal with the pandemic and to promote a more collaborative society to engage in social actions


Como una motivación prosocial, la compasión tiende a promover una mayor participación en las mentalidades de cuidado y sentido colectivo, capacidades que pueden estar afectadas por el miedo a la compasión. Este estudio tuvo como objetivo investigar el papel de los miedos a la compasión en el compromiso en seguir medidas de distanciamiento social en contra COVID-19. 284 adultos (edad media = 36,47) respondieron escalas de miedo a la compasión, escala de dificultades de regulación emocional y un cuestionario sobre compromiso con protocolos contra COVID-19. Un modelo de path analysis explicó 32% de la variación en la adhesión a los protocolos de dos maneras: el miedo a ser compasivo con los demás disminuye el compromiso debido a motivaciones prosociales; mientras que los miedos a expresar compasión por uno mismo y por los demás predicen mayores dificultades en la regulación emocional, disminuyendo la adherencia por agotamiento emocional. Ofrecer el desarrollo de la compasión puede contribuir a afrontar de manera más saludable las dificultades emocionales planteadas por la pandemia y en la participación en acciones colectivas


Subject(s)
Humans , Empathy , Fear , Physical Distancing , COVID-19 , Behavior
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